Friday, July 24, 2009

2o. TEN Biz-Hour Curitiba - 06 Agosto @ 19h


Presença em redes sociais gera negócios

Um estudo recente feito pelas empresas Wetpaint e Altimeter, amostra que empresas que tem uma maior atividade em redes sociais obtiveram um aumento médio de 18% nas vendas nos últimos 12 meses enquanto que empresas menos envolvidas, cairam em torno de 6% no mesmo período. Leia mais

Esse estudo só reforça o que venho falando nesse blog, em palestras e treinamentos há mais de 5 anos.
  1. Rede social não é um assunto do futuro. Já do presente. Aliás, quem ainda não entendeu já está bem atrasado. Portanto, comece hoje mesmo.
  2. Torça para que seu competidor não seja mais ativo do que você.
  3. Muito em breve, a presença em redes sociais será um qualificador tanto para a sobrevivência de profissionais quanto das empresas
  4. Já temos um número crescente de clientes digitais (geração digital) demandando por produtos e serviços digitais que serão oferecidos por profissionais digitalizados que trabalham em empresas de cultura similar. Digitalize-se agora!
Como bom Darwinista, não é mais o forte que vence o fraco mas o mais ágil e adaptável que vencerá o mais lento. O tamanho de hoje não assegura a sobrevivência do amanhã. As práticas que deram certo até o momento não garantem a sobrevivência no futuro... próximo.

Forte recomendação: Não deixe seu concorrente saber das nossas idéias, pois você pode estar arrumando mais um concorrente que já nasceu digital e, que portanto, é muito mais rápido do que a média do mercado. Os mais rápidos vão se encontrar e se unir através das redes sociais para competir contra os mais lentos que estão fora delas.

Cordialmente,

Octavio Pitaluga
CNO - Chief Networking Officer
TEN - Top Executives Net

Sunday, July 12, 2009

Internet entra de vez na disputa eleitoral

VALOR ECONÔMICO - 3 de Julho de 2009

por Yan Boechat e Cesar Felício, de São Paulo e Belo Horizonte


O segundo turno das eleições em Belo Horizonte do ano passado começou acirrado. Em uma arrancada surpreendente, o deputado federal Leonardo Quintão (PMDB-MG) chegou ao final do primeiro turno com uma diferença de apenas dois pontos percentuais em relação a Márcio Lacerda (PSB), o candidato apoiado pelo governador Aécio Neves (PSDB) e pelo então prefeito da capital, o petista Fernando Pimentel.

Tudo indicava que a eleição seria decidida por uma diferença de votos pequena. Mas, então, um vídeo com o humorista Tom Cavalcante fazendo uma representação caricata de Quintão começou a circular na internet. A atuação de Cavalcante fazia uma paródia corrosiva do candidado do PMDB, mostrando-o como um ser infantilizado, dono de um discurso desconexo e simplista.

O vídeo, postado no site You Tube e distribuído por e-mail e redes de relacionamento, foi um sucesso absoluto. Em poucas semanas centenas de milhares de pessoas o acessaram e, hoje, conta com quase 900 mil exibições, quase o mesmo número do vídeo em que rei espanhol Juan Carlos manda o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, se calar.

Na época Quintão tentou contra-atacar postando vídeos relacionando Lacerda ao escândalo do mensalão. Não adiantou muito. Apenas 31 mil internautas assistiram aos ataques ao candidato do PSB. Para muita gente do meio político mineiro, o vídeo na internet foi decisivo na derrota de Leonardo Quintão.

O caso mineiro é apenas um episódio isolado do uso da internet nas disputas eleitorais. Está muito longe ainda da estratégia estruturada de uso da grande rede em uma eleição, como fez o presidente americano Barack Obama. Apesar disso, ele mostra a força que a internet pode ter em uma disputa pelos corações e mentes dos eleitores.

Há quem aposte na mudança no modo de fazer política no país quando cerca de 130 milhões de eleitores forem às urnas na primeira semana de outubro do ano que vem. Quinze anos depois de ter chegado ao país, a internet já é acessada por mais de 40% da população brasileira. Ainda não ameaça a supremacia da propaganda eleitoral gratuita na televisão, que chega à quase totalidade dos domicílios, mas não poderá ser mais ignorada por quem pretende se eleger.

É por isso que hoje não há partido, marqueteiro ou candidato no Brasil que não esteja pensando na grande rede como ferramenta essencial para as eleições de 2010. Estima-se que PT, PSDB e seus aliados, destinem até 5% do orçamento para a rede no ano que vem. Em campanhas para o Legislativo, esse percentual pode superar os 50%.

Apesar de tantas previsões e a certeza de que as campanhas políticas no país serão transformadas pela internet, o fato é que poucos ainda sabem como isso vai acontecer. Oficialmente os partidos afirmam que o formato ainda não está definido. “É de fato ainda cedo para se saber exatamente o que vai acontecer, mas está todo mundo esmiuçando o que foi feito na campanha do Obama na internet para tentar repetir por aqui alguns dos seus resultados”, diz o professor da faculdade Cásper Líbero, Sérgio Amadeu, que estuda os impactos da rede no país.

Foi Barack Obama quem descortinou definitivamente o véu da obviedade que encobria o uso da internet nas campanhas políticas. Durante a campanha, teve mais de 1,5 milhão de pessoas cadastradas em sua rede social particular, a Mybarackobama.com e outras 2,5 milhões cadastraram seus telefones celulares para receber mensagens do candidato. Por meio de doações de pessoas físicas via web, arrecadou mais de US$ 660 milhões. Com tanta gente conectada, usou a rede para passar informações estratégicas e fornecer treinamento e material de campanha a seus militantes.

Na viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos Estados Unidos, em março, assessores do Planalto mantiveram encontros informais tanto com o Google quanto com a equipe de comunicação de Obama. O projeto do blog presidencial foi apresentado na semana passada, em Porto Alegre, no fórum de software livre. Além de não ser grande navegador, Lula não pretende, segundo assessoria, alimentar um blog pessoal ou twitter, e muito menos, ler mensagens no correio eletrônico.

Não há quem creia que fenômeno semelhante possa se repetir em outro país de diferenças abissais como o Brasil. “Tudo aqui é diferente, o voto é obrigatório, a internet não é tão universalizada e a maneira como as pessoas se envolvem politicamente com as eleições é diferente, por isso é preciso tropicalizar a experiência americana para ter resultados”, diz Antonio Graeff, autor do recém lançado Eleições 2.0 – A internet e as mídias eleitorais no processo eleitoral (PubliFolha).

E tropicalizar essa experiência significa focar os esforços em um público que há muito tempo estava fora do esteriótipo do internauta brasileiro: os integrantes das classes C, D e E. Com o barateamento dos equipamentos de informática, os computadores começaram a entrar nas periferias das grandes cidades. No ano passado, pela primeira vez na história, venderam-se mais computadores do que aparelhos de televisão no Brasil. Segundo dados do IBGE compilados pelo Comitê Gestor da internet 28% dos lares brasileiros têm ao menos um PC.

Aliado a isso a expansão das populares lanhouses pelos rincões do país e pelas áreas mais pobres dos centros urbanos está transformando de forma radical o perfil do internauta. Das cerca de 60 milhões de pessoas que acessaram a internet em 2008, 67% fazem parte das classes C, D e E. Cerca de 80% dessas pessoas têm renda familiar mensal de até cinco salários mínimos. De ferramenta quase exclusiva da elite nos anos 90, a internet encerra a primeira década do século tendo como usuário um indivíduo cada vez mais parecido com o brasileiro médio.

E é exatamente nessa transformação do perfil do internauta que os partidos vão apostar. Apesar de o twitter ser a ferramenta da moda, de os blogs com pensatas complexas atraírem a atenção dos formadores de opinião e o Facebook ser o ponto de encontro dos mais conectados, a estrela da campanha eleitoral de 2010 será mesmo o bom, velho e hoje fora de moda Orkut. É essa a rede de relacionamentos que faz sucesso entre a massa de usuários da periferia brasileira. E é nela, claro, que os candidatos querem estar. “Nas lanhouses só da Orkut e MSN, não há para mais ninguém”, diz Moriael Paiva, diretor da área de campanhas políticas da Talk Interactive, uma empresa especializada em conteúdo para a internet. “Hoje 48% dos jovens brasileiros com mais de 16 anos acessam a internet pelas lanhouses”.

Moriel Paiva já é o que poderia ser chamado de marqueteiro político digital. Ele vem trabalhando na área desde 2002, quando coordenou a área na campanha presidencial do atual governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Naquela época, de forma ainda pouco organizada, conseguiu criar uma rede de eleitores de Serra com cerca de 30 mil membros. Batizada de Pelotão 45, serviu para que a coordenação de campanha conseguisse estabelecer um canal de informações aberto e constante com pessoas dispostas a multiplicar as propostas de Serra.

Paiva também coordenou a área digital da campanha do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM-SP) e tem ligações históricas com as duas siglas que estarão unidas contra o candidato do governo. Ele afirma que não há nada definido ainda sobre sua participação nas eleições de 2010, mas integrantes do PSDB e do DEM já o consideram na campanha. “Já estou enfronhado no assunto, mas não sei se vou trabalhar na campanha presidencial”, diz.

Nos projetos que vem desenvolvendo, Paiva coloca as redes sociais como o Orkut como o centro nevrálgico de uma estratégia bem sucedida. “Blogs, sites, vídeos, tudo isso é importante, mas é nas redes onde você vai conseguir trazer o eleitor para essas ferramentas, é ali que se ganham votos”. A estratégia é montar uma “rede de guerrilha”, como fez na campanha de Serra em 2002, para divulgar a campanha e, também, estar presente em todas elas. O alvo da estratégia são os usuários pouco informados, que não têm posição política clara. “É essa pessoa, com pouca escolaridade, que não é ligada em política, que pode amplificar nossa mensagem e fazer diferença, as classes A e B são importantes, mas já estão sedimentadas”.

No lado oposto do embate, o PT também começa a se preparar para a campanha digital. “A internet teve importância nas eleições anteriores, mas nada comparado ao que veremos agora, a telefonia 3G está universalizando a rede de forma inédita”, diz Gleber Najme, secretário de comunicação petista. Assim como a estratégia digital demo-tucana, a aposta do PT são as redes sociais.

O partido aposta que a militância histórica de seus apoiadores esteja conectada. É por meio dessa militância, ou guerrilha, como diz Paiva, que os dois partidos devem se utilizar de uma das ferramentas mais eficazes: as mensagens virais. São vídeos, imagens ou mesmo anedotas que se valem da bizarrice e do humor para se espalharem com rapidez maior que os vírus pandêmicos, como no caso de Quintão em BH.

Na campanha pela reeleição em 2006, o PT montou uma estrutura de “marketing anti-viral”, ou seja: o partido começou a responder em e-mails e vídeos na internet os ataques que recebia no mesmo formato dos adversários do presidente. Uma equipe foi montada exclusivamente para monitorar as mensagens negativas. Nas próximas eleições a experiência vai se repetir, por certo com uma estrutura ainda maior.

O mais jovem dos pretendentes ao Planalto, Aécio Neves, que tinha 34 anos quando a internet chegou ao país, é, assim como Lula, 14 mais velho, avesso à rede. Segundo sua assessoria de imprensa, o governador mineiro, o mais jovem dos pretendentes ao Planalto, a exemplo de Lula não costuma usar correio eletrônico como instrumento de trabalho e não acessa internet por telefone. Também não tem o hábito de usar o celular para receber e passar mensagens. Prefere ler as notícias no “clipping” impresso que recebe de sua assessoria do que no computador.

A pouca familiaridade de Aécio com o meio não impediu seu governo de responder aos ataques eletrônicos que sofreu, tanto em 2006, em sua reeleição, quanto em 2008, na disputa municipal. O último ataque veio por meio de um documentário postado no You Tube sobre a pressão exercida por Aécio contra a imprensa mineira. A resposta veio da Juventude do PSDB, que postou um outro vídeo rebatendo as críticas e fazendo novas acusações contra o autor do vídeo. Na avaliação interna do governo sobre o caso chegou-se a uma conclusão: as respostas só poderiam ser dadas no mesmo formato, pelo You Tube.


Wednesday, July 08, 2009

Social Networking: Brazil ranks 2nd after Russia


Russia has World’s Most Engaged Social Networking Audience

Vkontakte.ru Ranks as Most Popular Social Networking Site in Russia with 14 Million Visitors

LONDON, U.K., July 2, 2009 – comScore, Inc. (NASDAQ: SCOR), a leader in measuring the digital world, today released a study of the social networking category in Russia, based on data from the comScore World Metrix audience measurement service. The study found Russia to have the world’s most engaged social networking audience, with visitors spending 6.6 hours and viewing 1,307 pages per visitor per month.

Two-Thirds of Global Internet Users Access Social Networking Sites

Of the 1.1 billion people age 15 and older worldwide who accessed the Internet from a home or work location in May 2009, 734.2 million visited at least one social networking site during the month, representing a penetration of 65 percent of the worldwide Internet audience. The Russian social networking audience had the highest engagement among the 40 individual countries reported by comScore, with an average of 6.6 hours and 1,307 pages consumed per visitor. Brazil ranked close behind at 6.3 hours, followed by Canada (5.6 hours), Puerto Rico (5.3 hours) and Spain (5.3 hours).

“Social networking has become a popular online pastime not only in mature Internet markets like North America, but also in developing, high-growth Internet markets such as Russia,” said Mike Read, SVP & managing director, comScore Europe. “In a country as geographically large as Russia, social networking represents a way of connecting people from one corner of the country to the other. The highly engaged behavior of social networkers in Russia offers significant opportunity for marketers and advertisers seeking to reach these audiences.”

Top 20 Highest Engagement Social Networking Country Audiences

Ranked by Average Hours per Visitor*

May 2009

Total Worldwide, Age 15+ - Home & Work Locations

Source: comScore World Metrix

Country Average Hours per Visitor Average Pages per Visitor
World-Wide 3.7 525
Russia 6.6 1,307
Brazil 6.3 1,220
Canada 5.6 649
Puerto Rico 5.3 587
Spain 5.3 968
Finland 4.7 919
United Kingdom 4.6 487
Germany 4.5 793
United States 4.2 477
Colombia 4.1 473
Mexico 4.0 488
Chile 4.0 418
Ireland 3.8 462
Turkey 3.7 427
Venezuela 3.7 454
France 3.6 526
Australia 3.4 374
New Zealand 3.4 386
Switzerland 3.2 430
Italy 3.2 399

*Excludes traffic from public computers such as Internet cafes or access from mobile phones or PDAs.

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